Tabula Rasa

Dezembro 22 2010

publicado por Cristina às 16:05
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Junho 27 2010

                  

publicado por Cristina às 00:53

Janeiro 05 2010

Após cinco anos e sete meses com uma cirurgia muito delicada, exames complicados, intermináveis e inenarráveis sessões de quimioterapia, a minhã Mãe teve alta da Oncologia!

 

Sou avessa a posts "lamechas" e exposições desnecessárias da vida privada mas, neste caso, abro uma excepção. E faço-o em nome da coragem demonstrada pela minha Mãe, do profissionalismo demonstrado pela equipa do Dr. Rui Nabiço do Hospital de S. Marcos, em Braga e, principalmente, por poder partilhar uma vitória sofrida. Vitória essa que espero possa servir de alento a quem ainda atravessa a tempestade. 

 

À minha "guerreira" um beijo de Parabéns do tamanho do Mundo!

publicado por Cristina às 17:56

Dezembro 19 2009

publicado por Cristina às 00:19
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Abril 06 2009

Que o meu afilhado me enviou por carta e me encheram de felicidade e ternura.

Obrigada, Gu.!

publicado por Cristina às 12:14
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Fevereiro 16 2009

 

 

 

Vítor Oliveira Jorge, Professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Arqueólogo e Poeta, pessoa que muito admiro e por quem nutro verdadeira estima e consideração, foi o vencedor do Concurso de Textos de Amor do Museu Nacional da Imprensa, com um poema intitulado “Margem”.
A escolha feita pelo júri resultou da análise de mais de 300 textos enviados para a oitava edição do concurso que aquele museu promove desde 2001, no intuito de estimular a escrita lírica portuguesa.

Reproduz-se aqui, com a devida vénia, o poema vencedor.

Parabéns ao Professor Vítor e à Professora Susana, a sua musa inspiradora.

 

MARGEM


Dantes, quando pousavas
Em qualquer beira, como pássaro
Magnífico;
E o teu corpo, os seus poros,
Atraíam as ondas,
Os uivos litorais dos bandos;

Dantes, quando era possível
Cantar uma ária inteira
Caminhando sempre na mesma praia Sem vir ninguém,

A não ser o inverno, as suas Grandes ondas gordas, azuis, paradas;

E as rochas em que te sentavas
Em risco de rasgar a pele nas asperezas,
Eram também azuis;

E o teu olhar puxava a camisola para baixo,
Como se fingisses proteger-te da nudez
Perante um eu, um mim, que de facto
Acalentavas já dentro de ti.
Dantes, quando eu olhava os teus pés
Como um sinal da fragilidade em que assentava
Toda a tua arquitectura,

E te dizia:
É bom que eu os veja já com saudade,
Para não ser mais tarde surpreendido;
E mais tarde apenas me repetir
Quando te vir de novo pousar sobre a falésia
Como um pássaro, para me visitares

E, tal como hoje, não me dizeres nada:

Porque, contra tudo o que seria de esperar
Me possuis, e a tua presença bate aqui -
Como uma maresia distante, como uma praia
À noite, para um cego que não sabe
O que vai acontecer,

Mas no entanto caminha
Na aspereza das rochas,

Fascinado pelo iodo, pelo ruído
De um outro mundo Que vem dar a este limite:

O tacto, as nádegas sobre a rocha.
Esse conhecimento.


voj 2008
para a susana

 

(in CASA DAS MÁQUINAS, Porto, Papiro Editora, 2008)

publicado por Cristina às 11:27

Fevereiro 14 2009

publicado por Cristina às 00:01
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Fevereiro 01 2009

 

A Revista Única desta semana tem um artigo engraçado sobre a “química do amor” em que se pretende explicar o amor sob um prisma meramente científico. Em destaque encontravam-se explicadas as três fases do amor:
- Desejo sexual: É a fase da luxúria, do impulso sexual indiscriminado desencadeado pelas nossas hormonas sexuais, a testoterona nos homens e o estrogénio nas mulheres.
- Amor Romântico: É a fase da atracção sexual selectiva, do enamoramento e da paixão. É quando perdemos o apetite, a concentração, o sono e a razão. É quando o coração bate mais depressa, as mãos ficam suadas e a respiração perece falhar. A passagem da fase do desejo para a do amor é controlada pela feniletilamina, uma molécula natural semelhante às anfetaminas. Há uma descarga de dopamina e norepinefrina, duas substâncias associadas aos centros de prazer no cérebro. São, na prática, estimulantes naturais do cérebro.
- Fase de ligação: É a fase do compromisso, do amor maduro, da estabilidade emocional. Aqui entram em acção sobretudo duas homonas: a oxitocina, libertada durante o sexo e conhecida como a “hormona do carinho” ou do “abraço” e a vasopressina, tida como a hormona da fidelidade.
Em última análise, o amor existe para permitir a reprodução e, com isso, a perpetuação da espécie.
O tema é apetecível e, muito provavelmente será recorrente nas próximas semanas (S. Valentim a quanto obrigas!!!), contudo, e por muito que ache as explicações cientificas muito interessantes fico sempre com imensas dúvidas para as quais não encontro resposta. Entendo que o cérebro possa ser estimulado pelas hormonas mas…e porque é que as hormonas geram esses impulsos? Porque é que um simples olhar provoca um terramoto e outro não? Porque é que um toque nos arrepia e outro não? Porque é que uma voz nos faz suar, e outra não?
E será que estas hormonas não podem ser comercializadas? Achava engraçado vê-las como suplementos alimentares: Bom dia amor, hoje, ao pequeno-almoço, não te esqueças de tomar o teu iogurte de oxitocina…!!!
 
publicado por Cristina às 22:52
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