A Revista Única desta semana tem um artigo engraçado sobre a “química do amor” em que se pretende explicar o amor sob um prisma meramente científico. Em destaque encontravam-se explicadas as três fases do amor:
- Desejo sexual: É a fase da luxúria, do impulso sexual indiscriminado desencadeado pelas nossas hormonas sexuais, a testoterona nos homens e o estrogénio nas mulheres.
- Amor Romântico: É a fase da atracção sexual selectiva, do enamoramento e da paixão. É quando perdemos o apetite, a concentração, o sono e a razão. É quando o coração bate mais depressa, as mãos ficam suadas e a respiração perece falhar. A passagem da fase do desejo para a do amor é controlada pela feniletilamina, uma molécula natural semelhante às anfetaminas. Há uma descarga de dopamina e norepinefrina, duas substâncias associadas aos centros de prazer no cérebro. São, na prática, estimulantes naturais do cérebro.
- Fase de ligação: É a fase do compromisso, do amor maduro, da estabilidade emocional. Aqui entram em acção sobretudo duas homonas: a oxitocina, libertada durante o sexo e conhecida como a “hormona do carinho” ou do “abraço” e a vasopressina, tida como a hormona da fidelidade.
Em última análise, o amor existe para permitir a reprodução e, com isso, a perpetuação da espécie.
O tema é apetecível e, muito provavelmente será recorrente nas próximas semanas (S. Valentim a quanto obrigas!!!), contudo, e por muito que ache as explicações cientificas muito interessantes fico sempre com imensas dúvidas para as quais não encontro resposta. Entendo que o cérebro possa ser estimulado pelas hormonas mas…e porque é que as hormonas geram esses impulsos? Porque é que um simples olhar provoca um terramoto e outro não? Porque é que um toque nos arrepia e outro não? Porque é que uma voz nos faz suar, e outra não?
E será que estas hormonas não podem ser comercializadas? Achava engraçado vê-las como suplementos alimentares: Bom dia amor, hoje, ao pequeno-almoço, não te esqueças de tomar o teu iogurte de oxitocina…!!!